segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mulheres.... A coisa tá Russa!

“O feminismo não é uma violação da lei e não é um crime. (...) Mas as ideias do feminismo não se alinham a várias religiões, incluindo a ortodoxia russa, o catolicismo e o islã. Embora o feminismo não seja um preceito religioso, seus proponentes cruzam a linha para a esfera da decência e da moral”.

Fragmento da sentença condenatória da integrantes do Grupo Punk Pussy Riot.

Benditos Malditos


Benditas sean las raras excepciones,
los moratones de los vulnerables,
los labios que aprovechan los rincones,
más olvidados, más inolvidables,
benditos sean, benditos sean.

Los santos milagrosos, los gordos cariñosos,
los locos que se creen Napoleones,
las pálidas lesbianas, los dulces maricones,
los mocos de la gente con ventanas,
los tuertos que no quieren ver visiones,
los muertos que se mueren con las ganas.

Benditos sean los ceros a la izquierda,
los que nacieron en ningún lugar,
los de viva Zapata manque pierda,
las damas que se llaman Soledad,

El sable del sablista, la caries del dentista,
los buenos aires, los malos maridos,
las drogas veniales, la sopa del cocido,
los listos que parecen subnormales,
los que pudieron ser y no han querido,
los descendientes de los animales.

Malditos sean los justos, los sumisos,
los que tiran penaltis de cabeza,
los que para mear piden permiso,
los súbditos del dios de la certeza,

los que adornan las notas de sus hijos,
los probos ciudadanos, los niñatos,
los que follan con red y a plazo fijo,
los canallas que nunca han roto un plato.

Maldita sea la voz de la experiencia
que casi se equivoca a media suma,
la pipa de la paz con la conciencia,
los que oiga, que en mi taxi no se fuma,

los que se mojan poco cuando llueve,
los que sonríen en las fotografías,
los que progresan porque no se mueven,
los de la escandalosa mayoría,
malditos sean, malditos sean.

Fragmento da letra da música Benditos Malditos
Joaquín Sabina, Pancho Varona
Disco: Diario de un Peaton (2003)

sábado, 25 de agosto de 2012

Contribuições de Frederico!!!


Quiero aprender cada vez mejor a ver lo necesario de las cosas como lo bello: – así, seré de los que vuelven bellas las cosas.¡Amor fati: que ese sea en adelante mi amor! No quiero librar guerra a lo feo. No quiero acusar, no quiero ni siquiera acusar a los acusadores. ¡Apartar la mirada, que sea ésta mi única negación! Y, en definitiva, y en grande: ¡quiero ser, un día, uno que sólo dice sí!”

Nietzsche, La Gaya Ciencia

Ditirambos abolicionistas...

“Dime, ¿qué hombre no ha transgredido jamás tu Ley?
Dime, ¿qué placer tiene una vida sin pecado?
Si castigas con el mal el mal que te he hecho,
Dime, ¿Cuál es la diferencia entre Tú y yo?”


Omar Jayyám

(Apud realizado da obra Samarcanda, de autoria de Amin Malouf e publicada pela Alianza Editorial)

Para todos os escandalizados com o voto do Ministro Lewandowski e passivos frente a escandalosa violência do sistema punitivo...


Para refletir sobre o esgotamento do modelo jurisdicional estatalista de "decisão" de conflitos









Sobre Direitos Humanos, hippies de boutique e o necessário resgate da força transgressora...

Faz algum tempo que o discurso dos Direitos Humanos foi sequestrado a partir do congelamento dogmático de sua fundamentação. Confirmando uma percepção dura e equivocada da assertiva de que o problema de nosso tempo em relação aos DH não envolve sua fundamentação, mas sim o estabelecimento de mecanismos para protegê-los (Norberto Bobbio), a teoria liberal estatalista é colocada definitivamente, em local seguro.
Com uma marca universalista e abstrata, que restringe a luta pela dignidade humana aos cenários judiciais nacionais e internacionais, retirando o conteúdo político-popular, histórico e impuro dos DH, os mesmos acabam afastados dos espaços nos quais efetivamente podem realizar-se: contexto dos movimentos sociais que podem articular e desarticular tramas libertárias e dignificantes que conduzem as pessoas concretas aos bens que satisfazem suas complexas necessidades.
Assim, os Direitos Humanos foram entregues aos cuidados de colunistas triunfalistas, diplomatas entediados e abastados juristas internacionais em Nova York e Genebra, gente cuja a experiência com violações dos direitos humanos está confinada a que lhe seja servido vinho de uma péssima safra. No frigir dos ovos, os direitos humanos foram transformados de um discurso de rebeldia e divergência em um discurso de legitimidade do Estado. (Costas Douzinas)
Neste contexto, pode-se acrescentar que ganha relevo uma espécie de militância cool, soft, com compromisso que é basicamente performático com os DH.  Um coletivo que combina uma postura yuppie com uma estética hippie (hippies de boutique) dispostos a fazer qualquer viagem em torno do mundo para contribuir na luta pelas necessidades humanas (turismo revolucionário).
Tal cena tem a dramaticidade potencializada em face do papel jogado pelo centros de produção do saber (universidades, instituições de ensino em geral) e seu atores investigadores, professores... mas essa reflexão torna o texto exageradamente grande para um post...